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Marco António Costa: «Portugal mais livre»
06 de Maio de 2015
O Partido Social Democrata chega ao fim de 1 ano de comemoração dos 40 anos da sua fundação ainda mais orgulhoso do seu passado e fortemente comprometido com os deveres de patriotismo e responsabilidade que sempre simbolizou para os Portugueses.
Nesta comemoração foram muitos os ex-Fundadores que se reaproximaram de nós e milhares os militantes e simpatizantes que participaram nas sessões que o PSD realizou por todo o País.
A 6 de maio de 2015, o PSD continua a ser o símbolo do partido que coloca sempre “Portugal acima de tudo!”.
A construção de um País novo que se ergueu das cinzas da bancarrota, e que olha para o futuro com esperança foi a tarefa a que nos dedicámos nos últimos 4 anos.
Hoje, os Portugueses sabem que ao comemorarem 41 de liberdade também o fazem com a consciência que, em 2015, a nossa liberdade é agora superior à que tivemos neste passado recente. Alguns querem esquecer que só é verdadeiramente livre quem tudo faz para se libertar da tutela do exterior. Alguns, para quem a liberdade é uma simples palavra, uma mera retórica declaração de princípios. Na verdade, os seus actos consubstanciam tudo menos o desejo de tornar a sociedade portuguesa verdadeiramente independente e livre para prosseguir as suas escolhas. Ao adoptar políticas irresponsáveis que debilitaram a capacidade das empresas portuguesas, enfraqueceram a economia e vulnerabilizaram o emprego dos portugueses, pondo em causa o desenvolvimento do país, o Partido Socialista tornou Portugal frágil perante situações de crise internacional ou de mera turbulência dos mercados.
Agora, quatro anos volvidos, o PS vem propor as mesmas receitas despesistas, aproveitando as condições muito positivas que o actual Governo de coligação conseguiu criar em Portugal, quer internamente como externamente.
E, pior que tudo, maquilha o acelerar da despesa e o corte nas receitas do Estado com o pretexto da reposição de rendimentos aos portugueses, como se fosse o único partido a ter a exclusividade das preocupações sociais. Na verdade, ao acelerar para metade o tempo previsto pelo Governo para repor os cortes em sede de IRS e nos vencimentos da função pública, o PS está a abrir um brecha nas contas públicas que poderá significar um regresso ao passado.
Ao invés, o PSD segue e seguirá o caminho da responsabilidade. Não promete tudo a todos, embora continue a estar atento a quem realmente mais precisa da solidariedade do Estado. Recordo que foi este Governo que aumentou sempre as pensões mínimas, por exemplo. Fomos, somos e seremos sempre o partido do humanismo personalista e do interclassismo.
O Humanismo dá-nos a linha mestra da nossa acção política e institucional e o interclassismo garante a reprodução plena da sociedade Portuguesa.
Assim continuaremos!
Marco António Costa, Vice-Presidente e Coordenador da Comissão Política Nacional
Artigo da Edição Especial do Povo Livre de 6 de Maio de 2015