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A esperança reformista do PSD
06 de Abril de 2015
Durante todo este ano em que comemorámos os 40 anos do PSD, revivemos com orgulho o legado que recebemos. Com os Portugueses, demos um contributo insubstituível na construção da democracia representativa e na rejeição das derivas totalitárias; na edificação de uma economia social de mercado aberta, que confia na iniciativa privada e alicerçada num Estado social forte; na integração nacional na comunidade das sociedades europeias ocidentais, protectoras dos direitos e liberdades, com um projecto de justiça e mobilidade sociais.
Fizemo-lo em fidelidade aos nossos valores políticos fundamentais e em obediência às justas aspirações das sucessivas gerações de Portugueses. Foi com esse sentido de dever que, por vezes, fomos chamados a assumir a governação do País em circunstâncias muito difíceis – momentos históricos em que essas conquistas estavam a ser postas em causa.
Em 2011, foi isso que sucedeu, e mais uma vez assumimos humildemente as responsabilidades de vencer os perigos que ameaçavam Portugal. Hoje, podemos dizer que estivemos à altura dessas responsabilidades.
Mas neste último ano não estivemos de olhos postos no passado. Recuperámos o nosso legado para, com um novo fôlego, olhar para o futuro. Depois de restituirmos ao País a segurança e a esperança que lhe tinha sido subtraída em 2011, sabemos agora que o nosso futuro está aberto diante de nós. Por conseguinte, precisamos todos de saber o que queremos do nosso futuro colectivo.
Para o PSD essa resposta é muito clara: queremos prosperidade que seja sustentável; queremos mais equidade num País onde o destino social não esteja selado à nascença, mas esteja aberto ao trabalho, à criatividade e ao mérito de cada um. Queremos uma sociedade que proteja os seus membros mais vulneráveis e multiplique as oportunidades para todos. Queremos uma sociedade aberta ao mundo, confiante em si mesma e orgulhosa da sua identidade.
Tal como os fundadores do PSD olharam muito para além dos acontecimentos que marcaram os dias do nascimento do partido, também nós começámos já a preparar o futuro de Portugal. Temos desafios pela frente que são, nalguns casos, antigos e enraizados; noutros, são novos e complexos. Mas não tenho dúvidas de que os iremos vencer.
Aberto às mudanças dos tempos, mas depositário do que é, e deve ser, permanente, o PSD continuará a representar a esperança reformista do País. Saibamos, pois, estar à altura dessa grande e honrosa responsabilidade.
Portugal conta connosco.
Pedro Passos Coelho, Presidente do Partido Social Democrata
Artigo da Edição Especial do Povo Livre de 6 de Maio de 2015